Filme, Filme, Banda, Livro. Dicas Pro Feriadão!

Feriado da Páscoa tá chegando e, se você for igual a mim, vai viajar pra uma cidade no interior passar boa parte dele assistindo filmes, ouvindo música e lendo livros. Correto? Ok, então talvez você tenha uma vida social e vai encher a cara “religiosamente”, afinal este é um feriado santo. O quê, você não sabia? Poisé, eu também sempre me esqueço desse detalhe…

Mas, se você me permite, vou dar algumas dicas do que eu marquei na minha “to-do list” do mês de Março. Quem sabe assim você também não aproveita para fazer alguma coisa culturalmente satisfatória, além de encher a cara com os amigos?! Tudo bem que as dicas não são lá uma coisa que se diga assim “meu Deus, como é culto esse menino, que coisa…”, mas já é um começo. #chapolinfeelings Ok, você entenderam. Vamos à elas! 😀

Remember Me (Lembranças): Ok, ok. Eu sei que você provavelmente está de saco cheio de ouvir o nome do sr. Robert Pattinson por ai, ainda mais por causa de todo o hype Twilight e tudo o mais… Mas olha só, a história de Remember Me é bem válida de ser assistida! O longa narra o entrelance da vida de dois jovens – Tyler e Ally – que, apesar de toda a bagagem que possuem, conseguem encontrar um no outro uma força e vontade para irem além do ponto em que se encontram na vida. O irmão mais velho de Tyler suicidou, e desde então a família tem passado por dificuldades em se entender, principalmente o jovem interpretado por Pattinson, que enfrenta ainda toda a pressão de chegar na tenra idade de 22 anos sem saber o que esperar do futuro. Já Ally vive o fantasma de ter visto a mãe ser assassinada quando tinha apenas 10 anos, numa estação de metrô. Ela vive com um pai que se afundou no trabalho e nas bebidas para tentar esquecer o passado.

Apesar de parecer um clichezão – e de certa forma, não deixa de ser –, eu achei que a história foi contada de uma forma muito bonita. Sem contar que, como eu vi em uma outra resenha online por ai, o fato do filme se ambientar em NY só me cativou mais ainda. Tenho ressalvas quanto ao final – não que não tenha gostado, ou achado que não caberia na história! É só que eu estava tão focado achando que uma coisa ia acontecer, que não vi aquela resolução sendo possível na história. Na verdade, não creio que exista qualquer pessoa que saiu do filme dizendo que esperava um final como aquele.

Achei os personagens muito bem escritos, com emoções bem críveis, e foi fácil me conectar com seus anseios, desejos, medos e frustrações. Tyler principalmente, me pareceu quase uma rascunho cuspido de mim mesmo. Emilie de Ravin, apesar de não dar nenhum show de interpretação – nem precisava, na verdade – , me cativou bastante, pelo simples fato de ser Emilie de Ravin. Ela não precisou se esforçar para convencer como uma garota suburbana de New York – durona e independente, mas ao mesmo tempo doce e altamente apaixonante. Pattinson, contudo, ainda tem uma longa trilha a traçar na evolução como ator. Mas ao mesmo tempo, se você viu Twilight e o achou bem “seco” em suas atuações, vai se surpreender na interpretação de Tyler. Finalmente todo o olhar e “jeito” de angústia que Pattinson parece sempre ostentar em suas atuações, funciona. Uma cena em questão ficou bem marcante e, se você já viu o filme, fica o convite para dizer o que achou ai embaixo, nos comentários.

Se você ainda não está convencido, o filme conta também com atores do naipe de Pierce Brosnan e Chris Cooper. Se você ainda precisa de um incentivo maior, vai lá assistir ao Cabine Celular do filme, e ouça as palavras do próprio Mau Saldanha (@mausaldanha). 🙂

How To Train Your Dragon (Como Treinar O Seu Dragão): Se drama não está sendo muito a sua praia ultimamente, e você quer aproveitar o feriadão pra dar algumas belas gargalhadas, How To Train Your Dragon é o filme da vez! Eu ouso dizer que esta é a obra-prima da DreamWorks – produtora de Steven Spielberg, e mesma criadora de Shrek e Kung-Fu Panda –, e não só o melhor filme sobre dragões já feito em todos os tempos! Apesar de Shrek ter personagens voltados totalmente para a veia cômica – alguém ai disse Burro e Gato de Botas? –, How To Train Your Dragon possui piadas com um timming perfeito, um protagonista (Hiccup/Soluço) que te faz rir só por existir, e um grupo de personagens secundários com o melhor sotaque a já permear o mundo das animações – preciso dizer que vikings, quando não são ferozes, são extremamente engraçados?

A história gira em torno dessa ilha habitada por vikings, que durante toda a sua vida, tiveram as ovelhas raptadas e a cidade destruída por dragões. Hiccup é o filho desengonçado e sem jeito do líder da tribo, Stoick – que por sinal, é dublado pelo Gerard Butler. Pronto, meninas. Vocês tem um motivo para ver o filme agora! 😉 – e tudo que ele mais deseja na vida é finalmente matar um dragão, para conseguir o respeito que sempre sonhou de toda a sua tribo. Se ele descolar a gatinha loira da vez, melhor ainda! Mas para isso não basta matar qualquer dragão. Hiccup é tão desajeitado que, somente matando um Night Fury – o dragão mais temido de todos, que nunca foi sequer visto por ninguém que sobreviveu – é que ele passaria de nada à herói dentro de sua sociedade. Hiccup até consegue capturar um Night Fury, mas a experiência que ele tem com o dragão é algo que vai mudar não só a sua vida, mas a de muita gente ao seu redor.

Apesar de ser contra os estereótipos de que todos os dragões são gordinhos, fofinhos e cuspidores de fogo, confesso que Toothless – o Night Fury que Hiccupo captura e começa a treinar – me cativou muito! Assisti ao filme com o meu irmão e toda hora um perguntava pro outro onde havíamos visto aquele dragão antes. Não chegamos à uma resposta, mas concordamos que a personalidade do personagem tem muito de um outro querido nosso: Stitch. 🙂 Não sei se foi intencional ou não, mas Toothless entrou pro seleto ranking de personagens de animação que eu adoro. Com certeza eu compraria qualquer produto que estivesse ele estampado, seja camisa, pelúcia ou até mesmo uma mini-estátua do dragão.

Vários outros personagens merecem destaque, mas para isso eu vou deixar que vocês assistam ao filme, e voltem aqui para comentar depois. 😉 Não tá acreditando em mim? Pois então olha o Cabine Celular ai, de novo, confirmando tudo isso – e mais um pouco – do que eu falei.

Banda – Space Mtn: Ah, o seu negócio é passar o feriadão ouvindo música boa? Pois então toma ai: Space Mtn! Eu descobri a banda pelo tumblr do Music + Pixels, numa fatídica terça-feira calorenta. Foi amor à primeira escutada da música The Bright Side, que você pode ouvir e se apaixonar neste post. Procurei pela internet e, como não tenho dinheiros pra gastar pelas interwebs à fora, consegui baixar cinco músicas do álbum de estréia A Drawing of a Memory of a Photograph of You. O cd originalmente contém doze faixas, mas como eu não tô pagando, já me dei por satisfeito com as que consegui baixar e ficamos por isso mesmo. 🙂

Pelo que me parece, esse cd foi lançado em 2004 e foi filho único. É uma pena porque o som é realmente muito gostoso de ouvir. O trio possui uma bagagem musical bem bacana também, mas como este post já tá ficando bem imenso, vou deixar que vocês mesmos se encaminhem ao site oficial da banda, ou ao MySpace, para aprender mais sobre eles, ok? 😉

Livro – Noturno: Eu vou ser bem sincero com vocês agora, tá? Prometam não me julgar, nem sacanear por causa disso, ok? Pois bem… Apesar de todo esse hype em cima de vampiros, eu ainda os acho bem bad-ass-mothafuckers-radicals pra caramba! Não, eu nunca vou perdoar o que a senhora Meyer fez com os sanguessugas – BRILHAR NO ESCURO?! SÉRIO, STEPHENIE?! WTF, MINHA SENHORA?! –, mas também não posso negar que ela foi uma das responsáveis por jogar o mito no ventilador e tornar os vampiros o monstro preferido de doze entre dez adolescentes modernas. E se você acha isso ruim, deveria ouvir um conselho do grande sr. Kevin Smith.

Pois bem, a história do livro envolve aquele velho clichê que todos nós conhecemos: um antigo perigo milenar foi acordado e poe em risco toda a vida da cidade/estado/país/planeta. O que me chamou a atenção e me fez comprar este livro porém, foi o fato dele ter sido co-escrito por ninguém menos que Guilherme Del Toro. Favor não confundir com Benicio Del Toro, que tem uma pusta cara de mal sim, mas em matéria de escrever e dirigir coisas que dão medinho, o Guilherme ganha disparado! Tô até ansioso pra ver como que vai ficar a adaptação dele pra O Hobbit e… Ok, ok. Foco! O livro é sobre vampiros e foi escrito pelo Guilherme Del Toro. Já seria o suficiente, né? Pois se liga, porque o personagem principal trabalha no Centro de Controle de Doenças de Nova Iorque (tentei, mas não consegui escrever em português, sorry…) New York e todo mundo acha que a invasão não passa de um ataque biológico terrorista. Ainda não terminei de ler, e estou bem longe de terminar. Cheguei na metade do livro já tem um tempo e parei. Não por causa da história, é por pura enrolação procrastinação mesmo! Se você já leu, ou está lendo, dá uma chegadinha ai nos comentários e deixa sua opinião sobre o livro. Se quiser, pode opinar também sobre o que espera da adaptação de O Hobbit, que eu deixo passar. 😀

6 comentários sobre “Filme, Filme, Banda, Livro. Dicas Pro Feriadão!

  1. Não comentei pq não vi ainda, Dri. Mas com certeza, assim q eu ver, vou ter muita coisa à comentar… Mas acho que vou deixar a empolgação fluir mais qndo assistir NOSSO LAR. 🙂 É mais o tipo de coisa que eu gosto de assistir. Confesso que não sou muito fã de filme/livro/história biográfica não… 😛

    Curtir

  2. Sobre como treinar o seu dragão…

    “Banguela é muito parecido com o capetinha alienígena azul de Lilo & Stitch (2002) – não à toa: Chris Sanders e Dean DeBlois, diretores e roteiristas de Como Treinar o seu Dragão, também são os responsáveis pelo desenho da garotinha havaiana que encontra o ET no quintal de casa.”

    Fonte: Jornal Zero Hora – 26/03/10 – segundo caderno (cinema – Na terra dos dragões)

    bjinhos

    Curtir

Deixe um comentário